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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ela, e o Mar


Não sem medo olhou a primeira vez o mar... era menina ainda, de mãos pequenas, trazida pelo pai e as grandes mãos...

Achou estranho não conseguir abarcar com um lance de olhos aquela imensidão de água, era difícil olhar e assentar a impressão. Não tinha associação no pensamento referente àquela visão, precisava de um tempo para assimilar a amplidão que se estendia a perder de vista. O pai falava, ela já não ouvia o som de sua voz, só o murmúrio que também ainda não conseguia nomear.

 O tempo passou, naquelas areias perdidas e distantes de uma tarde de início de verão. Já não interessa-se tanto pela praia, que é só um amontoado de gente, a mesma areia de sua infância povoada de guarda-sóis e mulheres esparramadas forçando o que a natureza nem sempre as pode conceder...

E assim foi com o amor...


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