Não sem medo olhou a primeira vez o mar... era menina ainda, de mãos pequenas, trazida pelo pai e as grandes mãos...
Achou estranho não conseguir abarcar com um lance de olhos aquela imensidão de água, era difícil olhar e assentar a impressão. Não tinha associação no pensamento referente àquela visão, precisava de um tempo para assimilar a amplidão que se estendia a perder de vista. O pai falava, ela já não ouvia o som de sua voz, só o murmúrio que também ainda não conseguia nomear.
O tempo passou, naquelas areias perdidas e distantes de uma tarde de início de verão. Já não interessa-se tanto pela praia, que é só um amontoado de gente, a mesma areia de sua infância povoada de guarda-sóis e mulheres esparramadas forçando o que a natureza nem sempre as pode conceder...
E assim foi com o amor...
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ResponderExcluirEu sabia que tu ia amar eles! "todo sopro que apaga uma chama, reacende o que for pra ficar!"
ResponderExcluirSúper dica, súper xonei S2³
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