No frio lugar onde abriga-se meu silêncio
Assisto teus movimentos passeando pelas tardes cheias de
teu mundo
E vazias de mim.
Não há
indiferença, só ausência
Só saudade e impotência, e falta
De tua alegria estampada nas frases soltas que me faziam sorrir
Era quando eu jogava a cabeça para trás e ria de ti, e de
mim, e de nós
De nosso pequeno mundo, que foi encolhendo e agora
Cabe na palma da minha mão, sim, por ser pequena
Pois na tua, que confiante segurava por ser maior
Temo que já se diluiu...
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