Nunca o cheiro da comida foi tão delicioso, mesmo que a mais simples.
Nunca antes as roupas vestidas foram as mais confortáveis, mesmo sendo aquelas mais baratas, de liquidação.
E os dias nunca foram tão apressadamente passantes, mesmo que neles não houvesse “nada a fazer”, mesmo que a única obrigação fosse acordar pela manhã e observar o céu em suas matizes variadas, que nos convidava pra sair por aí e sentar em uma grama qualquer, contanto que pudéssemos deitar nela e de mãos dadas sorrirmos diante dos desenhos que as nuvens fabricavam por conta do vento; não vento forte, mas uma brisa leve que tocava em meus cabelos, faziam-no voar acima da boca e sua única preocupação naqueles dias era tirar meus cabelos de cima de meus lábios, para neles juntar os seus.
E eu não entendo porque tudo foi tão de repente, mas hoje lembrando parece que foi por tanto tempo, de tantas emoções que experimentei ao seu lado.
E hoje não tem mais sol, não tem mais dia, e nem seu som; só um silêncio que cruza a imensidão da noite que se fez depois que você espiou aquela estrela e nela se foi...
Há amores que nos inebriam com estas sensações tão fantasticas, mas quando se vão deixam um amargo, lembrei de uma música lindissima do Papas de Língua, "Um dia de sol", qualquer dia desses posto lá no Recortes. Abração!
ResponderExcluirObrigado pela DM
"Sol volte a brilhar só mais um pouco pra eu não chorar sozinho num canto..."
ResponderExcluirEu #AMO essa musica do Papas, Eder. Posta simmmm!!!
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