O twitter é uma das coisas mais legais que a interatividade nos trouxe, salvo exceções (muitas, concordo) é uma ferramenta útil principalmente para quem gosta de escrever, dialogar e deixar essas dobras influenciarem e influenciar outros. É uma fonte inesgotável de idéias, penso.
Outro dia, recebendo atualizações em minha timeline, deparei-me com uma menção à musica de Arnaldo Jabor “Amor e Sexo”, interpretada por Rita Lee. Falava o comentarista de microblog q a música era uma besteira. Não vou comentar o comentário, mas, eu aqui falo a princípio o que quero, meu espaço, vamos despejar então..(risos).
Eu considero essa música uma síntese precisa de toda dinâmica amor-sexo. Estamos falando de “amor carnal”, veja bem, Eros para quem faz a distinção e a nomeia.
Amor é um livro, sexo é esporte. Dissociado assim. E quando são os dois, não deixa de ser amor, só é...perfeito.
Sexo é escolha, amor é sorte. Qualquer ser humano provido de saúde física e mental, sente necessidade de ser suprido, deve porém, fazer suas escolhas, a fim de que a energia demandada para obter prazer não seja transformada em angústia, oriunda da fantasia não realizada. Simples mas difícil de pôr em prática. Porque aí entra o amor...e sem este, o sexo assim como qualquer outro tipo de atividade não justifica meios, nem fins. Se fossemos incutidos disso, e não das rançosas argumentações que não deve-se fazer sexo por fazer e ponto final, muitas bobagens deixariam de ser ditas e feitas.
Amor é sim um livro, e deve ser escrito com capricho e cuidado, o que vier depois, é conseqüencia, é o tipo de papel, a grafia... amor é latifúndio, sexo é invasão.
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